E como a Grafoscopia é uma ciência especializada e rara, pouco vista no dia a dia dos advogados, a elaboração dos quesitos em perícia grafotécnica por estes últimos nem sempre é fácil.
Tal dificuldade é sentida por grande parte dos operadores do Direito que, vez por outra se deparam com tal desafio.
Em uma situação ideal, a orientação é que os advogados lancem mão da figura dos Assistentes Técnicos, Peritos Grafotécnicos que detém o conhecimento específico na matéria para realizar referido trabalho e acompanhar toda a produção pericial da elaboração de quesitos ao acompanhamento do fornecimento de material gráfico, da análise do laudo oficial à elaboração de Parecer Técnico Divergente ou Concordante.
Todavia, nem sempre ditos profissionais ou seus clientes dispõem de recursos para contratar Assistente Técnico Especializado para cumprir tal mister. Então acabam lançando mão de quesitos "pré formulados", à disposição dos internautas em páginas de busca.
Mas atenção! Tal solução pode ser uma armadilha ao cliente!
Como é cediço, o processo é um palco, e o advogado deve "iluminar" aquilo que é favorável ao seu cliente.
A quesitação deve ser individualizada, preparada cuidadosamente para o caso concreto. Ou poderá chamar à atenção do vistor oficial para pontos e elementos grafocinéticos que podem vir a ser desfavoráveis ao cliente.
Este é o motivo pelo qual a figura do assistente técnico se faz tão importante, e pode ser a diferença entre a procedência e a improcedência da ação.
Assim, sempre que possível consulte um profissional da área. E certifique-se de que o profissional buscado tem o conhecimento técnico e a formação profissional necessários à realização de um bom trabalho.
Por fim, uma dica: na dúvida, é melhor NÃO QUESITAR!
